A dermatite de fralda é uma condição comum em bebês, especialmente entre os 6 e 9 meses. Ela ocorre devido a vários fatores, incluindo a pele delicada do bebê, o contato constante com substâncias irritantes das fezes e urina, produtos químicos presentes nas fraldas e a fricção causada pelo uso da fralda durante os movimentos da criança.

Durante a troca de fraldas, é comum os cuidadores notarem uma vermelhidão intensa na pele na área de contato com a fralda. No entanto, alguns erros podem ocorrer nesse momento, como o uso inadequado de pomadas, talcos e outros produtos sem comprovação científica ou até mesmo prejudiciais à pele da criança, o que pode piorar o quadro.

O tratamento da dermatite de fraldas envolve o uso de pomadas de barreira e a melhoria nos cuidados de higiene. Além disso, medidas como vestir roupas de algodão, trocar as fraldas com mais frequência e permitir breves períodos sem fralda também são eficazes. Importante ressaltar que o uso de pomadas com corticoides e antifúngicos, como nistatina ou clotrimazol, não é necessário.

Quando não há melhora adequada com o tratamento, é importante considerar o diagnóstico diferencial com outras condições, como candidíase, dermatite seborreica e infecções bacterianas da pele. Consultar um profissional de saúde é fundamental nesses casos.

Fontes:

https://www.sbp.com.br/

https://www.sbd.org.br/assaduras-cuidado-com-as-dobrinhas