O sarampo é uma doença viral altamente contagiosa, causada pelo vírus Morbillivirus. Afeta principalmente crianças, mas também pode atingir adultos não vacinados. A transmissão do sarampo ocorre por via respiratória, através de gotículas expelidas ao tossir, espirrar ou falar.
A transmissão do sarampo acontece pelo contato direto com gotículas de saliva contaminadas, que permanecem suspensas no ar por várias horas. A pessoa infectada pode transmitir o vírus desde os primeiros sintomas até 4 a 5 dias após o aparecimento das manchas na pele.
Os sintomas do sarampo surgem geralmente entre 10 a 14 dias após a exposição ao vírus. Os sinais mais comuns incluem:
Febre alta
Tosse seca
Coriza (nariz escorrendo)
Conjuntivite (olhos vermelhos e lacrimejantes)
Manchas de Koplik (pequenas manchas brancas na parte interna da bochecha)(Fonte: http://www.sopape.com.br/data/conteudo/arquivos/21170cGPA__Atualizacao_sobre_Sarampo.pdf)
Manchas vermelhas na pele, que começam no rosto e se espalham pelo corpo(Fonte:http://www.sopape.com.br/data/conteudo/arquivos/21170cGPA__Atualizacao_sobre_Sarampo.pdf)
Descamação da pele após a fase infecciosa
Embora seja uma doença viral autolimitada, o sarampo pode evoluir com complicações graves, como:
Pneumonia
Encefalite
Meningite
Atenção: sonolência excessiva, irritabilidade, cansaço extremo ou alteração no comportamento em crianças podem indicar complicações. Procure atendimento médico imediato.
Não há tratamento específico para o vírus do sarampo. O tratamento é sintomático e inclui:
Uso de antitérmicos para controle da febre
Hidratação constante
Suplementação de vitamina A, recomendada pelo Ministério da Saúde para crianças diagnosticadas com sarampo — administrada em altas doses por dois dias
A vacinação é a principal forma de prevenção contra o sarampo. A vacina tríplice viral (que protege contra sarampo, caxumba e rubéola) é segura, eficaz e parte do calendário nacional de vacinação.
Esquema vacinal recomendado:
1ª dose: aos 12 meses de idade
2ª dose: entre 15 e 24 meses
Adultos não vacinados ou com histórico vacinal incompleto também devem se imunizar, especialmente em casos de surtos.
Além da vacina, outras medidas preventivas ajudam a evitar a disseminação do vírus:
Evitar contato com pessoas infectadas
Lavar as mãos com frequência
Manter ambientes bem ventilados
Usar máscara durante surtos ou se apresentar sintomas gripais. O sarampo é uma doença grave, mas prevenível. A vacinação em dia é essencial para a proteção individual e coletiva. Fique atento aos sintomas, siga as recomendações de saúde pública e ajude a manter o sarampo sob controle em sua comunidade.
Fontes:
http://www.sopape.com.br/data/conteudo/arquivos/21170cGPA__Atualizacao_sobre_Sarampo.pdf
https://www.gov.br/saude/pt-br/assuntos/saude-de-a-a-z/s/sarampo
https://familia.sbim.org.br/doencas/sarampo
https://www.aap.org/en/patient-care/measles/?srsltid=AfmBOoph4fW3yte6qRCqdh1a3mWAxhGzXo0e4Li_csMYSoDBGhgV0rpq
Dr. Túlio Alonso João – Pediatra, Especialista pela Sociedade Brasileira de Pediatria – RQE: 85275.
Atendimentos em Botafogo e Barra da Tijuca, Rio de Janeiro.