De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), a gastroenterite é responsável por mais de 500 mil mortes anuais em crianças menores de 5 anos, principalmente em países em desenvolvimento. No Brasil, a diarreia na infância ainda é uma das principais causas de internação pediátrica, especialmente durante os meses mais quentes e chuvosos, quando há maior proliferação de vírus e bactérias.
As causas mais comuns de gastroenterite em crianças incluem:
Vírus: Rotavírus (principal causador em crianças pequenas), norovírus, adenovírus.
Bactérias: Salmonella, Escherichia coli (E. coli), Shigella, Campylobacter.
Parasitas: Giardia lamblia, Entamoeba histolytica.
Fatores não infecciosos: intolerâncias alimentares, alergias alimentares, uso de antibióticos.
A transmissão geralmente ocorre por meio de alimentos ou água contaminados, contato com superfícies infectadas ou entre crianças em ambientes como escolas e creches.
Os sintomas da gastroenterite em crianças podem variar de leves a graves, incluindo:
Diarreia líquida e frequente
Vômitos
Dor abdominal
Febre
Perda de apetite
Irritabilidade
Letargia
Desidratação (olhos fundos, boca seca, choro sem lágrimas, diminuição da urina)
O diagnóstico geralmente é clínico, baseado nos sintomas e histórico da criança. Em casos mais persistentes ou graves, o pediatra pode solicitar:
Exame de fezes (coprocultura, parasitológico)
Hemograma
Exames para intolerância à lactose ou alergia alimentar, se indicado
O principal objetivo do tratamento da diarreia na infância é evitar ou corrigir a desidratação. As medidas incluem:
Reidratação oral com soluções recomendadas pelo Ministério da Saúde (como o soro caseiro ou sais de reidratação oral)
Manutenção da alimentação habitual (inclusive o aleitamento materno)
Uso de probióticos (em alguns casos) e zinco;
Evitar ofertar grandes quantidades de lactose(exceto leite materno).
Antibióticos apenas quando houver indicação específica (ex.: infecção bacteriana comprovada)
Medicamentos antidiarreicos geralmente não são recomendados para crianças!!!
Alguns sinais indicam que a criança precisa de avaliação médica urgente:
Diarreia com sangue ou muco
Vômitos persistentes
Febre alta (> 39°C)
Letargia ou sonolência excessiva
Recusa de líquidos ou alimentos
Diminuição da diurese (menos fraldas molhadas)
Sinais de desidratação grave (olhos fundos, extremidades frias, boca seca)
Medidas preventivas eficazes incluem:
Lavagem frequente das mãos com água e sabão
Aleitamento materno exclusivo até os 6 meses
Higiene na manipulação e preparo dos alimentos
Consumo de água tratada
Vacinação contra o rotavírus (disponível no SUS)
Dr. Túlio Alonso João – Pediatra, Especialista pela Sociedade Brasileira de Pediatria – RQE: 85275. Consultas – Praia do Flamengo, 66, Sala 808, Bloco B, Flamengo, Rio de Janeiro.
De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), a gastroenterite é responsável por mais de 500 mil mortes anuais em crianças menores de 5 anos, principalmente em países em desenvolvimento. No Brasil, a diarreia na infância ainda é uma das principais causas de internação pediátrica, especialmente durante os meses mais quentes e chuvosos, quando há maior proliferação de vírus e bactérias.
As causas mais comuns de gastroenterite em crianças incluem:
Vírus: Rotavírus (principal causador em crianças pequenas), norovírus, adenovírus.
Bactérias: Salmonella, Escherichia coli (E. coli), Shigella, Campylobacter.
Parasitas: Giardia lamblia, Entamoeba histolytica.
Fatores não infecciosos: intolerâncias alimentares, alergias alimentares, uso de antibióticos.
A transmissão geralmente ocorre por meio de alimentos ou água contaminados, contato com superfícies infectadas ou entre crianças em ambientes como escolas e creches.
Os sintomas da gastroenterite em crianças podem variar de leves a graves, incluindo:
Diarreia líquida e frequente
Vômitos
Dor abdominal
Febre
Perda de apetite
Irritabilidade
Letargia
Desidratação (olhos fundos, boca seca, choro sem lágrimas, diminuição da urina)
O diagnóstico geralmente é clínico, baseado nos sintomas e histórico da criança. Em casos mais persistentes ou graves, o pediatra pode solicitar:
Exame de fezes (coprocultura, parasitológico)
Hemograma
Exames para intolerância à lactose ou alergia alimentar, se indicado
O principal objetivo do tratamento da diarreia na infância é evitar ou corrigir a desidratação. As medidas incluem:
Reidratação oral com soluções recomendadas pelo Ministério da Saúde (como o soro caseiro ou sais de reidratação oral)
Manutenção da alimentação habitual (inclusive o aleitamento materno)
Uso de probióticos (em alguns casos) e zinco;
Evitar ofertar grandes quantidades de lactose(exceto leite materno).
Antibióticos apenas quando houver indicação específica (ex.: infecção bacteriana comprovada)
Medicamentos antidiarreicos geralmente não são recomendados para crianças!!!
Alguns sinais indicam que a criança precisa de avaliação médica urgente:
Diarreia com sangue ou muco
Vômitos persistentes
Febre alta (> 39°C)
Letargia ou sonolência excessiva
Recusa de líquidos ou alimentos
Diminuição da diurese (menos fraldas molhadas)
Sinais de desidratação grave (olhos fundos, extremidades frias, boca seca)
Medidas preventivas eficazes incluem:
Lavagem frequente das mãos com água e sabão
Aleitamento materno exclusivo até os 6 meses
Higiene na manipulação e preparo dos alimentos
Consumo de água tratada
Vacinação contra o rotavírus (disponível no SUS)
Dr. Túlio Alonso João – Pediatra, Especialista pela Sociedade Brasileira de Pediatria – RQE: 85275. Consultas – Praia do Flamengo, 66, Sala 808, Bloco B, Flamengo, Rio de Janeiro.