Na prática, significa que os níveis do hormônio TSH (que estimula a tireoide a funcionar) estão um pouco elevados, enquanto o T4 livre (hormônio produzido pela tireoide) permanece dentro da faixa considerada normal.
TSH aumentado: geralmente entre 4,5 e 10 mUI/L.
T4 livre normal: dentro da faixa de referência laboratorial.
Muitas crianças com hipotireoidismo subclínico não apresentam sintomas claros, por isso o diagnóstico costuma vir através de exames. Quando aparecem, os sinais podem ser sutis, como:
Cansaço excessivo;
Ganho de peso sem explicação;
Dificuldade de concentração;
Queda de cabelo ou pele mais ressecada;
Constipação intestinal (prisão de ventre).
É importante lembrar que esses sintomas também podem ocorrer em outras condições, por isso a avaliação médica é fundamental.
O diagnóstico do hipotireoidismo subclínico infantil é feito por meio de exames de sangue que medem TSH e T4 livre. Muitas vezes, o médico solicita a repetição do exame após algumas semanas ou meses para confirmar se a alteração persiste, já que pode ser passageira.
Nem todas as crianças com hipotireoidismo subclínico precisam de tratamento imediato. A decisão depende de fatores como:
Valores de TSH persistentemente elevados (acima de 10 mUI/L);
Presença de sintomas;
Histórico familiar de doenças da tireoide;
Presença de anticorpos contra a tireoide,
Acompanhamento é essencial
Geralmente, a criança apenas precisa de acompanhamento regular com o pediatra ou endocrinologista pediátrico, realizando exames periódicos para verificar a evolução dos níveis hormonais.
Fontes:
https://www.sbp.com.br/fileadmin/user_upload/23921c-DocCient_-_Hipotireoidismo_subclinico.pdf
Dr. Túlio Alonso João – Pediatra, Especialista pela Sociedade Brasileira de Pediatria – RQE: 85275. Atendimentos – Praia do Flamengo, 66, Sala 808, Bloco B, Flamengo, Rio de Janeiro.