Dor de cabeça na criança.

A dor de cabeça, também conhecida como cefaleia, é um sintoma que pode variar de leve a incapacitante. Embora algumas pessoas possam minimizá-la, quem a experimenta sabe o quanto ela pode afetar a qualidade de vida. Vamos explorar mais sobre esse tema:

  • Percepção da Dor:
    • Para quem nunca sentiu, a dor de cabeça pode parecer algo trivial. No entanto, é importante lembrar que cada pessoa reage de maneira diferente e que a intensidade da dor pode variar significativamente.
    • Crianças que sofrem com cefaleia enfrentam desconforto físico e psicológico, o que não deve ser subestimado.
  • Principais Causas:
    • Existem várias causas possíveis para a dor de cabeça em crianças:
      • Enxaqueca: Um tipo específico de cefaleia que pode ser acompanhado de outros sintomas, como náuseas, sensibilidade à luz e som.
      • Cefaleia Tensional: Geralmente relacionada ao estresse e tensão muscular.
      • Alterações da Visão: Problemas como miopia ou astigmatismo podem causar dor de cabeça.
      • Excesso de Telas: O uso prolongado de dispositivos eletrônicos pode contribuir para a cefaleia.
  • Diagnóstico Clínico:
    • Geralmente, o diagnóstico é feito clinicamente, sem a necessidade de exames de imagem como tomografia ou ressonância magnética.
  • Sinais de Alarme:
    • Se a criança apresentar algum dos seguintes sintomas, é necessária uma avaliação mais aprofundada:
      • Dor de cabeça que acorda a criança pela manhã, associada a vômitos.
      • Dores na região da nuca persistentes.
      • Febre com alteração de comportamento e dor de cabeça.
      • Emagrecimento rápido associado à dor de cabeça.
      • Alterações de marcha e dor de cabeça.
      • Dor de forte intensidade e evolução aguda.
  • Tratamento e Qualidade de Vida:
    • A boa notícia é que a maioria das cefaleias tem resposta positiva ao tratamento.
    • O tratamento pode ser abortivo (para aliviar a dor durante uma crise) ou preventivo (para reduzir a frequência das crises).
    • Famílias devem estar cientes de que a dor de cabeça não deve ser ignorada e que há opções para melhorar a qualidade de vida das crianças.

Fonte:
https://www.spsp.org.br/pediatra-atualize-se-cefaleia-na-crianca-e-no-adolescente/
https://sbcefaleia.com.br/
https://www.revistas.usp.br/rmrp/article/download/6799/8268/9233

Dr.Túlio Alonso João – Pediatra.
Especialista pela Sociedade Brasileira de Pediatria – RQE: 85275

As 6 dúvidas mais frequentes da vacina da dengue.

Com o início da vacinação para dengue, muitas dúvidas são recorrentes no consultório, portanto decidi reunir todas essas perguntas para melhor esclarecer aos pacientes.

  1. Tomar junto com a vacina da gripe: Sim, a vacina da dengue não interfere na resposta imunológica da vacinação contra a gripe. Portanto, é seguro tomar ambas as vacinas simultaneamente.
  2. Contraindicações para vacinação: A vacina da dengue não é recomendada para a população menor de 4 anos e para crianças imunossuprimidas. É importante seguir as orientações do profissional de saúde.
  3. Intervalo após infecção por dengue: Se o seu filho já teve dengue comprovada, o intervalo seguro para receber a vacina é de 6 meses após a infecção. Consulte um médico para avaliar o momento adequado para a vacinação.
  4. Amamentação e vacinação: Mulheres que estão amamentando podem receber a vacina da dengue, mas devem ficar 15 dias sem amamentar após a vacinação. É essencial discutir os riscos e benefícios com o médico, considerando o desmame temporário.
  5. Proteção após a vacinação: A vacina leva em média 30 dias para conferir uma proteção efetiva contra a infecção. Após esse período, seu filho estará mais protegido contra a dengue.
  6. Segunda dose da vacina: Estudos mostram que a proteção a longo prazo é mais efetiva após a segunda dose da vacina. Portanto, é recomendado seguir o esquema de duas doses, com um intervalo mínimo de 3 meses entre elas.

Lembre-se sempre de consultar um profissional de saúde para esclarecer suas dúvidas específicas e garantir a melhor abordagem para a saúde do seu filho.

Fonte: https://sbim.org.br/images/files/notas-tecnicas/nota-tecnica-sbim-sbi-sbmt-qdenga-v5.pdf

Dr.Túlio Alonso João – Pediatra.

Especialista pela Sociedade Brasileira de Pediatria – RQE: 85275

Vacina Abrysvo: Prevenção da Bronquiolite em Bebês

O que é a bronquiolite?

A bronquiolite é uma síndrome respiratória que afeta as vias aéreas, especialmente os bronquíolos, que são ramificações dos brônquios. O vírus sincicial respiratório (VSR) é o principal causador da bronquiolite em bebês e crianças pequenas. Essa infecção pode levar a dificuldades respiratórias e, em casos graves, à hospitalização.

A Vacina Abrysvo

Por que é importante?

Como prevenir?

Lembrando que sempre é recomendado consultar um profissional de saúde para obter informações específicas sobre a vacinação e cuidados com a saúde do seu bebê. A prevenção é fundamental para garantir o bem-estar dos pequenos! 😊

Bibliografia: https://www.gov.br/anvisa/pt-br/assuntos/noticias-anvisa/2024/anvisa-registra-vacina-para-prevencao-de-bronquiolite-em-bebes

Cuidados com o umbigo do bebê.

O coto umbilical é uma área sensível e importante que requer atenção especial nos primeiros dias de vida do bebê. Com base em diretrizes da Sociedade Brasileira de Pediatria (SBP), aqui estão algumas orientações essenciais para cuidar do coto umbilical:

  1. Higiene Adequada:
    • Lave suas mãos antes de tocar no coto.
    • Limpe o coto com água e sabão neutro durante o banho do bebê.
    • Seque delicadamente a área após a limpeza.
  2. Clampeamento do Cordão Umbilical:
  3. Evite Substâncias Irritantes:
    • Não aplique produtos como álcool ou mercúrio cromo no coto.
    • Deixe o coto exposto ao ar para ajudar na cicatrização.
  4. Observação de Sinais de Infecção:
    • Fique atento a vermelhidãoinchaçoodor desagradável ou supuração no coto.
    • Se notar algum desses sinais, consulte um pediatra imediatamente.
  5. Troca de Fraldas Cuidadosa:
    • Dobre a fralda abaixo do coto para evitar atrito.
    • Use fraldas descartáveis que não cubram o coto.

Lembre-se de que cada bebê é único, e é importante seguir as orientações específicas do seu pediatra. O cuidado adequado com o coto umbilical ajuda a prevenir infecções e promove uma cicatrização saudável. 🌟👶

Referências:

Neuronutrientes – O que toda família deve saber.

O corpo humano é altamente complexo, e cada órgão possui uma demanda nutricional específica. Com nosso cérebro, não é diferente. Os neuronutrientes, como são chamados os principais nutrientes necessários para um desenvolvimento cerebral adequado, são de vital importância, especialmente durante o período de maior crescimento cerebral: os primeiros mil dias. Esses mil dias abrangem o período desde a gestação até o segundo ano de vida da criança.

Os cuidados com o crescimento cerebral começam antes mesmo do nascimento. É essencial realizar uma história nutricional detalhada da gestante e suplementar os nutrientes necessários para otimizar o crescimento e o desenvolvimento cerebral. Após o nascimento, a reeducação alimentar da mãe e a suplementação, quando necessárias, devem ser priorizadas. A partir dos 6 meses, com o início da introdução alimentar, é fundamental orientar a família sobre a oferta adequada dos principais neuronutrientes, sempre considerando a fonte e a quantidade.

Aqui estão os neuronutrientes e suas fontes alimentares:

  1. Ômega 3: Encontrado em peixes de água fria (como salmão, sardinha, atum e cavala), chia, linhaça e algas.
  2. Ferro: Presente em feijões, carnes e legumes verdes escuros, como lentilhas.
  3. Zinco: Encontrado em castanhas-do-pará, nozes, carne, cogumelos, ovos e granola.
  4. Vitamina D: Fontes incluem ovos, leite, atum, sardinha e cogumelos.
  5. Colina: Presente em ovos, carne, feijão, lentilha e grão-de-bico.
  6. Cobre: Encontrado em castanhas de caju, castanhas-do-pará, linhaça e coentro.

É importante ressaltar que alguns alimentos mencionados não devem ser introduzidos na dieta antes dos dois anos de idade, como no caso das castanhas e nozes, devido ao risco de engasgo.

Após a leitura deste texto, espero que você compreenda a importância da educação alimentar para o desenvolvimento cerebral de sua família. Investir nos primeiros dois anos de vida resultará em benefícios ao longo de toda a vida de seu filho.

Peço encarecidamente que não siga estritamente essa lista todos os dias. Mantenha o prato de seu filho variado, com alimentos diversificados e equilibrados.

Meu filho está sempre doente e agora?

É comum nos consultórios médicos e frequentemente motivo de visitas ao pronto-socorro: infecções recorrentes durante a primeira infância preocupam muitos pais. 

A narrativa comum dos responsáveis descreve uma criança que nunca esteve doente e, de repente, aos 6 ou 9 meses, começa a adoecer frequentemente. Um dia é diarreia, no outro é um resfriado; uma sequência interminável de enfermidades. 

Diante dessa situação, é importante salientar que uma criança com menos de 2 anos normalmente enfrenta cerca de 10 a 12 infecções por ano. Se estiver em situação de risco, como frequentar creche ou ter irmãos mais velhos, esse número pode ultrapassar 12 infecções por ano, resultando em quase metade do mês doente. 

Essa frequência se deve à imaturidade do sistema imunológico infantil, combinada com a alta exposição a novos vírus e bactérias, desencadeando infecções recorrentes que podem persistir até os 3 ou 4 anos. 

É importante ressaltar que em 90% dos casos, essas infecções são virais, não necessitando de antibióticos. Portanto, se o médico rotineiramente diagnosticar seu filho com uma virose, é sinal de um bom profissional. 

Dada a importância do tema, a Sociedade Brasileira de Pediatria publicou os 10 sinais de alerta para imunodeficiência: 

  • Duas ou mais pneumonias no último ano. 
  • Quatro ou mais novas otites no último ano. 
  • Estomatites recorrentes ou monilíase por mais de dois meses. 
  • Abscessos recorrentes ou ectima. 
  • Um episódio de infecção sistêmica grave (meningite, osteoartrite, septicemia). 
  • Infecções intestinais recorrentes/diarreia crônica/giardíase. 
  • Asma grave, doença do colágeno ou doença autoimune. 
  • Reação adversa à BCG e/ou infecção por micobactéria. 
  • Fenótipo clínico sugerindo síndrome associada à imunodeficiência. 
  • História familiar de imunodeficiência. 

Se seu filho apresentar qualquer um desses sinais, é necessária uma avaliação adicional pelo pediatra. 

Mas como podemos melhorar a imunidade do meu filho? Existe algum remédio milagroso? 

É exatamente essa a questão explorada pela indústria farmacêutica. Existem inúmeros remédios milagrosos nas prateleiras das farmácias, muitos sem comprovação científica e, infelizmente, prescritos por médicos. 

Atualmente, as evidências indicam que níveis adequados de vitamina D, ferro e zinco no organismo auxiliam na resposta contra infecções, embora não as impeçam completamente. Medidas comportamentais talvez sejam as mais eficazes para proteger contra infecções: horários de sono adequados, alimentação balanceada que promova uma flora intestinal saudável e forneça micronutrientes, além de hidratação adequada. 

Dor de crescimento.

A dor de crescimento é uma queixa comum no consultório pediátrico, o que gera grande preocupação nos pais devido à sua persistência. De forma irônica, esse tipo de dor ocorre justamente no período em que a criança menos cresce, entre 4 e 8 anos.

As dores de crescimento costumam iniciar no final da tarde, afetando geralmente as panturrilhas, canelas e a região posterior do joelho dos dois membros, sendo mais comuns em dias de maior atividade física. Normalmente, essas dores são aliviadas com massagem e compressas quentes, necessitando raramente o uso de medicamentos. Quando utilizados, os medicamentos proporcionam rápida melhora dos sintomas.

A avaliação do pediatra é crucial em todos os casos para descartar doenças graves que podem se manifestar como dores nos membros, tais como leucemias, tumores ósseos, fraturas, luxações do quadril ou infecções articulares e ósseas.

É importante estar atento a sintomas que demandam avaliação médica imediata:

  • Dor que acorda a criança durante a noite.
  • Dor que não melhora com medicamentos.
  • Febre associada à dor no membro.
  • Dor unilateral.
  • Emagrecimento.
  • Inchaço no membro.

Se algum desses sintomas estiver presente, uma investigação mais aprofundada será necessária.

Baixa produção de leite materno.

Amamentar seu filho é o sonho de quase todas as mães, e é visto como um processo natural que, teoricamente, acontecerá sem dificuldades. Porém, essa visão idealizada, compartilhada por familiares e colegas, não reflete a realidade para a maioria das mães. Esse tipo de pensamento só aumenta a pressão sobre a lactante, elevando sua ansiedade e frustração. A amamentação exige um esforço multidisciplinar, incluindo cuidados pré e pós-parto, a mamada na primeira hora de vida, a continuidade dos cuidados no alojamento conjunto, a consulta com um pediatra capacitado nos primeiros 3 dias de vida do bebê, ajuda dos familiares e uma rede de apoio materno. Se você, mãe, está enfrentando dificuldades nesse processo, saiba que não tem culpa!

Se você está lendo esse texto, provavelmente está lidando com baixa produção de leite ou acredita estar. É comum que a produção esteja adequada e o bebê esteja ganhando peso corretamente, mesmo com pouca extração de leite na ordenha manual ou com bomba, devido a erros de técnica. Após avaliação por um pediatra ou profissional capacitado, se for diagnosticada a baixa produção, a primeira etapa é avaliar a técnica de amamentação, que geralmente é o principal problema.

Após corrigir a técnica, o “power pump” pode ser utilizado para tentar aumentar a produção de leite até que ela seja adequada para as necessidades do bebê. O “power pump” consiste em utilizar a bombinha de extração elétrica ou manual da seguinte maneira:

  • Ordenha durante 10 minutos em cada mama, ou 20 se estiver utilizando uma bomba bilateral.
  • Pausa de 20 minutos.
  • Ordenha durante 10 minutos em cada mama, ou 20 se estiver utilizando uma bomba bilateral.
  • Pausa de 10 minutos.
  • Ordenha durante 10 minutos em cada mama, ou 20 se estiver utilizando uma bomba bilateral.

Alguns detalhes podem aumentar as chances de sucesso:

  1. Massagear as mamas e fazer compressas quentes de 5 a 10 minutos antes de realizar a técnica.
  2. Escolher a flange adequada para o tamanho do mamilo.
  3. Preferir bombas bilaterais que possam ser utilizadas deixando as mãos livres (por exemplo, sutiãs para bomba elétrica).
  4. Cuidar da alimentação, manter a hidratação e descansar.

Ao realizar o processo adequadamente, espera-se que a produção aumente em 3 a 5 dias. Porém, é importante lembrar que aumentar a produção não basta se a técnica de amamentação estiver incorreta. Isso pode piorar a situação e até causar ingurgitamento mamário e inflamação das mamas.

Dr.Túlio Alonso João – Pediatra, Especialista pela SBP – RQE: 85275.

Nova vacina da dengue.

A vacina QDENGA representa um avanço significativo na luta contra a dengue, uma doença que há anos tem impactado a saúde pública no Brasil e em várias partes do mundo. Desenvolvida com tecnologia de ponta e baseada em anos de pesquisa, a QDENGA oferece uma abordagem promissora para o controle e prevenção dessa doença transmitida pelo mosquito Aedes aegypti.

Diferenciando-se por sua capacidade de imunização abrangente, a vacina QDENGA oferece uma proteção eficaz não apenas para aqueles que já foram infectados pelo vírus da dengue, mas também para indivíduos que ainda não tiveram esse contato. Isso marca um passo crucial para reduzir a disseminação da doença e minimizar seus impactos devastadores.

Uma das características notáveis da QDENGA é a sua aplicabilidade em uma faixa etária mais ampla. Enquanto muitas vacinas exigem uma idade mínima para administração, a QDENGA pode ser utilizada em pessoas a partir dos 4 anos de idade. Essa exclusividade é fundamental para proteger crianças e adolescentes, que muitas vezes estão expostos ao risco da dengue.

Embora atualmente a vacina QDENGA esteja disponível em clínicas particulares de vacinação, é importante destacar o seu potencial impacto positivo na saúde pública. A medida que essa vacina e outras inovações semelhantes se tornarem mais acessíveis, poderemos vislumbrar uma redução substancial nas taxas de infecção, doenças sintomáticas, internações e, o mais importante, nas fatalidades causadas pela dengue.

Para alcançar a máxima eficácia, a vacina QDENGA é administrada em duas doses, com um intervalo de três meses entre elas. Esse protocolo permite que o sistema imunológico se desenvolva de maneira robusta e sustentada, proporcionando uma defesa duradoura contra a dengue.

À medida que a pesquisa e a ciência continuam a evoluir, a vacina QDENGA representa uma esperança real para um futuro com menos impacto da dengue em nossas comunidades. A combinação de sua abrangência, inclusividade e eficácia aponta para um cenário onde a dengue pode eventualmente se tornar uma ameaça controlada e menos preocupante, permitindo que todos vivam com mais saúde e tranquilidade.

Fontes:

https://sbim.org.br/images/files/notas-tecnicas/perguntas-respostas-qdenga-240229.pdf

https://sbim.org.br/noticias/1800-nota-tecnica-sbim-sbi-sbmt-vacina-dengue-quadrivalente-atenuada-qdenga

https://www.sbp.com.br/imprensa/detalhe/nid/sbp-recomenda-nova-vacina-contra-dengue-como-escolha-preferencial-para-criancas-e-adolescentes/

 

Uso adequado de fone de ouvido.

É só andar pelas ruas, entrar no metrô, no ônibus ou até mesmo no meio do trabalho; eles estão por toda parte: os fones de ouvido. Os fones já eram muito utilizados por nós durante atividades físicas e momentos de lazer. Agora, ganharam novos usos com a criação de podcasts, audiobooks, videoaulas, jogos e celulares com capacidade de memória e bateria inesgotáveis. Como tudo em excesso pode fazer mal, os fones não estão isentos de riscos. Diversos estudos têm demonstrado o número crescente de casos de perda auditiva induzida por ruídos.

Existem dois mecanismos principais para a perda auditiva. O primeiro seria a exposição a sons em um único momento e com intensidade superior a 110dB; o segundo seria a exposição crônica a sons de moderada frequência (85 dB), que leva à perda auditiva progressiva e IRREVERSÍVEL devido à lesão das células ciliadas na cóclea do ouvido interno.

Quando devo suspeitar que meu filho já apresenta alterações na audição devido ao uso de fones? • Dificuldade para ouvir sons agudos, como telefone e campainha. • Responder a uma frase ouvida sempre com “Hã?”, “O que?”, “Hein?”, a fim de tentar ouvir a frase novamente. • Ouvir zumbidos durante o dia.

Existem algumas medidas para reduzir as lesões causadas pelo uso excessivo de fones de ouvido. Dentre elas, podemos orientar o uso de 60% do volume máximo regulado pelos aparelhos eletrônicos, o uso de fones com cancelamento de ruído e o uso de fones extra-auriculares (headphones).

As tecnologias estão cada vez mais presente em nossas vidas, cabe a nós aprendermos a utilizar de forma adequada para evitar danos a saúde que podem advir de tais inovações.